A produção da Annablume tem dois focos: informar os próprios pares acadêmicos da produção da Universidade e levar esta informação para fora da Universidade, estabelecendo um diálogo.
Urbanismo e política no Brasil dos anos 1960 aborda a relação entre o campo do urbanismo, a política e o impacto na transformação das cidades brasileiras. O livro contribui para a compreensão da complexa articulação entre a ampliação do campo profissional, a modernização das cidades, a expansão do território do planejamento urbano e a ação do Estado. Em um quadro de possibilidades de transformação social e política que se esboçava desde o final da segunda guerra, as rupturas a partir de 1964 se explicitam de forma cada vez mais intensa em um processo de centralização institucional, ausência de instâncias de representação política e ampliação da estrutura técnica. A combinação e a intensificação desses processos consistem em uma das explicações para a aguda crise ideológica do planejamento nos anos 1970, assim como contêm os indícios de sua transformação.
Movimento antiproibicionista no Brasil: resistência e luta
O adolescer apresentado por Marina Bialer exige fôlego. Assim como, frequentemente, o fazem os próprios adolescentes. No entanto, o mergulho é recompensado pela profundidade da abordagem histórica, social e clínica das questões tocadas pela autora, ultrapassando descrições ou explicações de fenômenos humanos que poderiam ser considerados típicos desse período de inauguração da vida adulta. É mais comum encontrarmos textos que buscam olhar de frente para o adolescer/adolescente, tentando narrá-los, descrevê-los ou apreendê-los com precisão. Marina fez outra coisa: deu a mão para o adolescer/adolescente e pediu que ele mostrasse por onde caminha, quais os cenários em que vive e como tais paisagens o afetam.
Produzir casas ou construir cidades? Desafios para um novo Brasil urbano - 2ª edição